Introdução geral à Filosofia: Análise qualitativa e atividade

COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UFPE
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA
PROFESSOR EMANUEL ISAQUE CORDEIRO DA SILVA

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Colégio de Aplicação da UFPE
Filosofia Geral I, II e III
Prof. REF. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva 


Introdução geral à Filosofia – Análise qualitativa

A filosofia não é apenas atividade de pensadores brilhantes porém excêntricos, como popularmente se pensa. Filosofia é o que todos fazemos quando estamos livres de nossas atividades cotidianas e temos uma chance de nos perguntar o que é a vida e o universo. Nós, humanos, somos criaturas naturalmente curiosas e não conseguimos deixar de fazer perguntas sobre o mundo à nossa volta e o nosso lugar nele. Também somos equipados com uma capacidade intelectual poderosa, que nos permite tanto raciocinar como apenas divagar. Ainda que não o percebamos, ao raciocinar praticamos o pensamento filosófico. 
Chegar às respostas para as questões fundamentais é menos determinante para a filosofia do que o próprio processo de busca dessas respostas pelo uso da razão, em vez de aceitar sem questionamentos as visões convencionais ou a autoridade tradicional. Os primeiros filósofos, nas antiguidades grega e chinesa, foram pensadores que, insatisfeitos com as explicações usuais fornecidas pela religião e pelos costumes, procuraram respostas embasadas em justificações racionais. E, assim como compartilhamos nossas observações com amigos e colegas, eles discutiram ideias entre si e fundaram "escolas" para ensinar não apenas as conclusões a que chegaram, mas a maneira como chegaram até elas. Eles encorajavam os alunos a discordar e a criticar ideias, como meio de refiná-las e de alcançar visões novas e diferentes. Uma concepção popular equivocada é aquela do filósofo em isolamento chegando sozinho a suas conclusões, pois isso dificilmente acontece. Novas ideias surgem por meio da discussão, investigação, análise e crítica de ideias alheias.

Debate e diálogo 

Nesse sentido, o filósofo arquetípico foi Sócrates. Nenhum escrito seu foi deixado para as futuras gerações - nem grandes ideias como conclusões de seu pensamento. Sócrates orgulhava-se de ser o mais sábio entre os homens porque sabia que nada sabia. Seu legado é a tradição do debate e discussão, do questionamento às suposições alheias para obter uma compreensão mais profunda e extrair verdades
fundamentais. Os textos de seu discípulo Platão quase invariavelmente se apresentam na forma de diálogos, com Sócrates como personagem principal. Muitos filósofos posteriores também adotaram o recurso do diálogo para apresentar ideias, exibindo argumentos e contra-argumentos, em lugar de um simples relato de suas reflexões e conclusões. 
O filósofo que apresenta suas ideias ao mundo é sujeito a receber comentários que começam com “Sim, mas...” ou “E se...” ao em vez da aceitação irrestrita. Na realidade, os filósofos tendem a discordar ferozmente uns dos outros sobre quase todos os temas. Platão e seu discípulo Aristóteles, por exemplo, tinham visões opostas em relação a questões filosóficas fundamentais, e desde então, essas diferentes abordagens polarizaram as opiniões dos pensadores. Isso, por sua vez, provocou mais discussão, instigando o surgimento de mais ideias novas. 
Mas como essas questões filosóficas ainda continuam a ser discutidas e debatidas? Por que os pensadores não apresentam respostas definitivas? Quais são, enfim, essas "questões fundamentais" tratadas pela filosofia através dos tempos? 

Existência e conhecimento 

Quando surgiram na antiga Grécia, cerca de 2.500 anos atrás, os primeiros filósofos tiveram seu senso de questionamento inspirado pelo mundo ao redor. Eles viam a Terra e todas as formas de vida que nela habitam; observavam o sol, a lua, os planetas e as estrelas; vivenciavam fenômenos naturais (clima, terremotos, eclipses). E buscavam explicações para todas essas coisas - não mitos e lendas sobre deuses, mas algo que satisfizesse sua curiosidade e seu intelecto. A primeira questão que ocupou suas mentes foi "Do que é feito o universo?", a qual logo se expandiu para "Qual é a natureza do que quer que exista?". 
Esse é o ramo da filosofia que agora chamamos de metafísica. Embora muito da questão original tenha sido explicado pela ciência moderna, questões relacionadas à metafísica. como "Por que há algo ao invés de nada?", não são respondidas tão facilmente. 
Uma vez que também existimos como parte do universo, a metafísica considera a natureza da existência humana e as implicações de nossa condição de seres conscientes. Como 
percebemos o mundo à nossa volta? As coisas existem independentemente de nossa percepção? Qual a relação entre mente e corpo? Existe tal coisa chamada alma imortal? O ramo da metafísica que trata de questões da existência - a ontologia - é amplo e forma a base de grande parte da filosofia ocidental. 
Assim que os filósofos começaram a submeter o conhecimento recebido ao teste da investigação racional, outra questão fundamental tornou-se óbvia: "Como podemos saber?". O 
estudo da natureza e dos limites do conhecimento forma uma segunda área importante da filosofia: a epistemologia.
Em seu cerne está a questão de como adquirimos conhecimento, como chegamos a conhecer o que conhecemos - o conhecimento (ou parte dele) é inato ou aprendemos tudo a partir da experiência? Podemos conhecer algo exclusivamente a partir da razão? Essas questões são vitais para o pensamento filosófico, uma vez que precisamos ter confiança em nosso conhecimento a fim de raciocinar corretamente. Também temos de determinar o escopo e os limites de nosso conhecimento. Do contrário, jamais estaríamos seguros de que realmente sabemos o que pensamos que sabemos - e que não fomos de alguma forma “iludidos", pelos nossos sentidos, a acreditar nisso. 

Lógica e linguagem 

O raciocínio depende do estabelecimento da verdade das afirmações, que podem então ser usadas para desenvolver uma cadeia de pensamentos até uma conclusão. Isso agora pode parecer óbvio, mas a ideia de construir um argumento racional diferenciou a filosofia das explicações supersticiosas e religiosas que existiam antes dos filósofos. Esses pensadores arquitetaram uma forma de assegurar que suas ideias tivessem validade. O que surgiu do pensamento deles foi a lógica - técnica de raciocínio gradualmente aperfeiçoada ao longo do tempo. A princípio apenas uma ferramenta útil para analisar a consistência de um argumento, a lógica desenvolveu regras e convenções próprias, tornando-se ela mesma outro ramo importante da filosofia. 
Como grande parte da filosofia, a lógica tem conexões íntimas com a ciência - a matemática, em particular. A estrutura básica do argumento lógico, iniciado com uma premissa e construído por meio de uma série de passos até a conclusão, é a mesma de uma demonstração matemática. Não é surpresa, assim, que os filósofos tenham recorrido muitas vezes à matemática em busca de exemplos de verdades evidentes e indiscutíveis. Muitos dos grandes pensadores, de Pitágoras a Descartes e Leibniz, foram matemáticos completos.
Embora a lógica passe a impressão de ser o ramo mais exato e "científico" da filosofia - um campo em que as coisas estão ou certas ou erradas -, uma observação mais detalhada sobre o tema revela que as coisas não são tão simples. Os avanços na matemática no século XIX desafiaram as regras da lógica estabelecidas desde Aristóteles. E, mesmo nos tempos antigos, os famosos paradoxos de Zenão de Eleia extraíram conclusões absurdas a partir de argumentos aparentemente irrepreensíveis.
Grande parte do problema é que a lógica filosófica, diferentemente da matemática, expressa-se em palavras, e não em números ou símbolos, e está sujeita às ambiguidades e sutilezas inerentes à linguagem. Construir um argumento baseado na razão envolve usar a linguagem com cuidado e precisão, examinando afirmações e argumentos para se ter certeza de que signifiquem exatamente o que imaginamos que significam. E, quando estudamos os argumentos alheios, temos de analisar não apenas seus passos lógicos, mas também a linguagem que usam, para averiguar se suas conclusões são consistentes. Desse processo floresceu no século XX outro campo de conhecimento: a filosofia da linguagem, que investiga os termos e seus significados.

Moralidade, arte e política 

Como a linguagem é imprecisa, os filósofos tentam esclarecer os significados em sua busca por respostas a questões filosóficas. O tipo de pergunta que Sócrates fez aos cidadãos de Atenas buscou chegar ao cerne do que eles realmente acreditavam que eram certos conceitos. Sócrates fazia perguntas aparentemente simples - como "O que é justiça?" ou "O que é beleza?" - não apenas para trazer significados à luz, mas também para explorar os próprios conceitos. Em discussões desse gênero, Sócrates desafiou preceitos sobre a maneira como vivemos e sobre as coisas que consideramos importantes. 
O exame sobre o significado de levar uma vida "virtuosa", sobre justiça e felicidade (e como alcançá-las) e sobre como devemos nos comportar formam a base para o ramo da filosofia conhecido como ética ou filosofia moral. O ramo que deriva da questão do que constitui a beleza e a arte, por sua vez, é conhecido como estética. 
Para além da consideração sobre questões éticas referentes às vidas dos indivíduos, é natural que se pense sobre o tipo de sociedade na qual gostaríamos de viver - corno ela deveria ser governada, os direitos e responsabilidades de seus cidadãos, e assim por diante. A filosofia política trata dessas ideias. Desde a República, de Platão, ao Manifesto comunista, de Karl Marx, os filósofos sugeriram vários modelos a partir de suas crenças sobre como a sociedade deveria se organizar.

Religião: Oriente e Ocidente

Os vários ramos da filosofia não estão apenas interligados, mas sobrepõem-se consideravelmente, sendo às vezes difícil definir a que área pertence uma ideia particular. A filosofia ta1nbém ultrapassa os limites de várias disciplinas diferentes, incluindo a ciência, a história e as artes. Criada a partir do questionamento dos dogmas religiosos e superstições, a filosofia também investiga a própria religião, formulando perguntas como "Deus existe?" ou "Temos uma alma imortal?". Tais questões têm suas raízes na metafísica, mas implicações também na ética. Por exemplo, alguns filósofos perguntam se nossa moralidade vem de Deus ou se é uma construção humana - e isso, por sua vez, suscitou um grande debate sobre o livre-arbítrio da humanidade.
Nas filosofias orientais que evoluíram na China e na Índia (particularmente o taoísmo e o budismo), os limites entre filosofia e religião são tênues, ao menos para o modo de pensar ocidental. Isso marca uma das maiores diferenças entre as filosofias ocidentais e orientais. Embora em geral não se1am resultado de revelação divina ou dogma religioso, as filosofias orientais estão muitas vezes ligadas de maneira intrincada com o que poderíamos considerar questões de fé. Ainda que com frequência se use o raciocínio filosófico para justificar a fé no mundo judaico-cristão e islâmico. fé e crença se integram na filosofia oriental de um modo que não encontra paralelo no Ocidente. Os pontos de partida dessas duas tradições filosóficas também diferem. Aquilo que os antigos gregos viam como metafísica era matéria devidamente tratada pela religião segundo o olhar dos primeiros filósofos chineses, que, assim, preocupavam-se mais com a filosofia moral e política.

Seguindo o raciocínio 

A filosofia nos presenteou com algumas das mais importantes e influentes ideias da história. Este livro apresenta uma coleção dessas ideias provenientes dos mais conhecidos filósofos e aqui resumidas em citações bem conhecidas ou em sínteses vigorosas. Talvez a mais célebre citação da filosofia seja o "cogito, ergo sum" de Descartes (traduzida do latim como "penso, Jogo existo"). Trata-se de uma das ideias centrais da história da filosofia, delimitando um momento decisivo no pensamento que nos conduziu à era moderna. Por si só, contudo, a citação não significa muito: é a conclusão de uma linha de argumento sobre a natureza da certeza e faz sentido somente quando examinamos o raciocínio que a sustenta. E é apenas quando examinamos aonde Descartes foi com a ideia - ou seja, quais as consequências daquela conclusão - que percebemos sua importância. 
Muitas das ideias contidas neste livro podem parecer enigmáticas à primeira vista. Algumas talvez soem evidentes, outras paradoxais ou desafiadoras do senso comum. E também há aquelas que parecem sob medida para atestar a sentença irreverente de Bertrand Russell, de que "a questão principal da filosofia é começar com algo tão simples que dê a impressão de não valer a pena ser enunciado e terminar com algo tão paradoxal em que ninguém irá acreditar". Mas por que essas ideias são tão importantes?

Sistemas de pensamento 

Em alguns casos, as teorias apresentadas neste livro foram as primeiras de seu gênero na história do pensamento. Embora certas conclusões possam hoje parecer óbvias, em retrospecto foram surpreendentemente novas em sua época e, apesar de sua aparente simplicidade, podem nos servir para reexaminar coisas que admitimos como certas. As teorias abordadas no livro que parecem ser paradoxais e contrárias ao senso comum são as ideias que realmente questionam nossas suposições sobre nós mesmos e o mundo - e elas também nos fazem pensar em novas maneiras de ver as coisas. Há várias ideias aqui concernentes a questões sobre as quais os filósofos ainda estão ponderando. Algumas se relacionam a outros pensamentos e a teorias em diferentes campos do pensamento do mesmo filósofo. Outras emergem da análise ou crítica da obra de outro filósofo. Tais ideias podem integrar uma linha de raciocínio que se estende ao longo de várias gerações ou mesmo séculos - ou, ainda, constituir o conceito central de uma "escola" filosófica específica.  
Muitos dos grandes filósofos organizaram "sistemas" integrados de filosofia com ideias interconectadas. Suas opiniões sobre como adquirimos conhecimento, por exemplo, pode1n ter levado a uma visão metafísica particular sobre o universo e a alma do homem. Isso, por sua vez, guarda implicações sobre o tipo de vida que o filósofo acredita que devemos levar e que tipo de sociedade seria ideal. E, por sua vez, esse sistema inteiro de ideias apresenta-se como o ponto inicial para filósofos subsequentes. 
Devemos lembrar também que essas ideias quase nunca se tornam datadas. Elas ainda têm muito a nos dizer, mesmo quando filósofos e cientistas subsequentes provaram que suas conclusões estavam erradas. De fato, muitas ideias rejeitadas durante séculos provaram ser surpreendentemente prescientes, como as teorias dos antigos atomistas gregos, por exemplo. De maneira notável, tais pensadores estabeleceram os processos da filosofia, maneiras de pensar e organizar nossos pensamentos. Convém lembrar que essas ideias são apenas uma pequena parte do pensamento de cada filósofo - em geral, a conclusão de uma longa linha de raciocínio. 

Ciência e sociedade 

Essas ideias seminais também espalharam sua influência além da filosofia. Algumas geraram movimentos científicos, políticos ou artísticos. Muitas vezes, a relação entre ciência e filosofia é de intercâmbio, com ideias de um lado informando o outro. De fato, há todo um campo na filosofia que estuda o pensamento por trás dos métodos e práticas científicas. O desenvolvimento do pensamento lógico influenciou o modo como a matemática evoluiu até se tornar a base para o método científico, que se vale da observação sistemática para explicar o mundo. Já as ideias sobre a natureza do "eu" e da consciência desenvolveram-se até a ciência da psicologia. 
O mesmo é verdadeiro para a relação da filosofia com a sociedade. Toda espécie de ética encontrou adeptos em líderes políticos ao longo da história, instigando revoluções e moldando as sociedades nas quais vivemos hoje. As decisões éticas tomadas em todas as profissões têm dimensões morais que são influenciadas pelas ideias dos grandes pensadores da filosofia.

Por trás das ideias 

As ideias filosóficas são influenciadas pelos contextos sociais e culturais em que foram formuladas pelos filósofos. Quando as examinamos, obtemos um retrato de certas características nacionais e regionais, assim como um sabor da época especifica. 
Os filósofos estudados aqui apresentam personalidades distintas. Alguns pensadores são otimistas e outros, pessimistas; alguns são detalhistas, outros pensam em vastos horizontes; alguns se expressam em linguagem clara e precisa, outros de forma poética, densa e abstrata, nem sempre simples de destrinchar. Ao ler essas ideias nos textos originais, você não vai apenas concordar ou discordar do que dizem e seguir o raciocínio que os levou às conclusões, mas também formar uma imagem de que tipo de pessoa está por trás desses pensamentos. Você poderá, por exemplo, entusiasmar-se com o espirituoso e encantador Hume, apreciando sua prosa magnificamente clara mesmo que se sinta pouco à vontade com o que ele tem a dizer. Ou, então, deleitar-se com o discurso persuasivo de Schopenhauer, ainda que experimente a sensação de que o autor não era um homem particularmente agradável 
Acima de tudo, esses pensadores foram (e ainda são) interessantes e estimulantes. Os melhores também se destacaram como grandes escritores: seus textos originais podem ser tão prazerosos quanto a prosa de ficção. Podemos apreciar não apenas seus estilos literários, mas também seus estilos filosóficos: o modo como apresentam seus argumentos, além de nos estimular a mente, pode ser tão elevado quanto a grande arte, tão elegante quanto uma demonstração matemática e tão espirituoso quanto um orador inspirado. 
A filosofia não trata simplesmente de ideias. É um modo de pensar. Muitas vezes, não há respostas certas nem erradas, e filósofos diferentes com frequência chegam a conclusões radicalmente diversas em suas investigações sobre questões que a ciência não pode (e a religião não ousa) explicar. 

O prazer da filosofia 

O autoquestionamento e a curiosidade são atributos humanos, assim corno a excitação da exploração e a alegria da descoberta. Com a filosofia atingimos o mesmo tipo de "euforia'· proporcionada pela atividade física - e o mesmo prazer experimentado ao apreciarmos as artes. Acima de tudo, temos a satisfação de chegar a crenças e ideias por meio de nosso próprio raciocínio, e não por imposição da sociedade, da religião, da escola ou mesmo dos filósofos consagrados.

Atividade qualitativa

1 Amparados pelo texto introdutório sobre o cerne do estudo e pensamento filosófico, explique porque a filosofia se apropria de questões aparentemente superficiais, porém complexas para entender o mundo e o universo em toda sua totalidade.

2 Embasados pelo texto, explique porque a crítica e análise de ideias prontas servem como alicerce para o surgimento de novas ideias, tal qual os filósofos da antiguidade se apoiavam.

3 Com base nos estudos em sala, explique a suma importância do debate e do diálogo como método essencial para chegar a conclusões e ideias sobre os questionamentos da humanidade, e se esse método, iniciado por Sócrates, teria êxito na sociedade do século XXI.

4 Por que, os filósofos da antiguidade grega, debruçaram-se sobre indagações e questionamentos da natureza? E quais conclusões podemos tirar do questionamento metafísico e ontológico sobre o mundo e o universo estudado pelos gregos?

5 Para chegarmos à filosofia epistemológica, isto é, ao conhecimento verdadeiro, é necessário determinar o escopo e os limites de nosso conhecimento, para que não possamos ser “iludidos” pelos nossos sentidos, a acreditar no que pensamos que sabemos. Explique o fragmento citando a primordialidade  da busca do conhecimento verdadeiro para a formação do pensamento filosófico.

6 “A superstição deixa o mundo inteiro em chamas, a filosofia as extingue” (Voltaire). Explique a frase do filósofo Voltaire, destacando a essência da construção do argumento racional na explicação dos questionamentos do mundo.

7 Debruçados ante o texto, explique o que é a lógica filosófica e sua essência no estudo da humanidade.

8 Explique porque a linguagem é parte fundamental na concepção de mundo e no estudo das ideias filosóficas para concluir suas consistências. 

9 Ao passo do fragmento “Moralidade, ética e política”, defina cada conceito e qual são suas importâncias para o estudo da filosofia da antiguidade à contemporaneidade.

10 Explique a importância das questões de fé e dos indagamentos dogmáticos para o desenvolvimento da filosofia e da filosofia da religião ao longo dos séculos, desde os chineses budistas e taoístas ao mundo judaico-cristão.

11 Segundo William Shakespeare “Não há nada bom ou ruim, mas pensar torna-o assim”, explique o que significa a frase do escritor e sua implicação para o ramo da filosofia da religião na Grécia e na sociedade chinesa.

12 Atente ao fragmento a seguir:

Talvez a mais célebre citação da filosofia seja o "cogito, ergo sum" de Descartes (traduzida do latim como "penso, Jogo existo"). Trata-se de uma das ideias centrais da história da filosofia, delimitando um momento decisivo no pensamento que nos conduziu à era moderna. (O LIVRO DA FILOSOFIA, p. 15).

Com base no fragmento apresentado do O Livro da Filosofia (2011), qual conceituação filosófica podemos concluir da frase de René Descartes e qual o papel fundamental desta para o desenvolvimento da modernidade e do pensamento filosófico moderno?

13 Segundo o filósofo Bertrand Russell, porque a filosofia faz jus as indagações evidentes em seu questionamento primórdio e conclui com elementos paradoxais para uma conclusão totalitária dos questionamentos da humanidade? E porque as ideias de evidência e paradoxo são fundamentais para o desmembrar da filosofia?

14 Atente à alínea: “Muito dos grandes filósofos organizaram “sistemas” integrados de filosofia com ideias interconectadas”. Com base no embasamento em sala de aula, explique o que são esses “sistemas” e dê uma importância aos mesmos no desenvolvimento do pensamento filosófico.

15 Elucide o que seria um “sistema de pensamento” e qual sua magnitude para a construção do pensamento filosófico.

16 Aclare o embate secular entre filosofia e ciência, embasando a complementação nas teorias de ambas para o pensamento racional.

17 Para Diderot o ceticismo é o primeiro passo para se buscar a verdade. Amparados pelas aulas e debruçados sobre o texto, dê uma significação filosófica consistente para o termo “ceticismo” aclarando sua primordialidade para a busca da verdade totalitária, isto é, a epistemi filosófica.

18 Porque a filosofia é de suma importância para as demasiadas esferas da sociedade?

19 Explique como as ideias filosóficas são influenciadas ante a sociedade e contexto.

20 Porque, na história da filosofia, filósofos de uma mesma linha de raciocínio entram em embate ideológico para fundamentar questões sociais, culturais e naturais?

21 Elucide sobre a essência da filosofia como forma ousável na explicação dos demasiados fenômenos da humanidade.

22 Para Eric Hoffer o início do pensamento está no desacordo de ideias, sendo não somente no dissídio entre outrem mas com nós mesmos. Explique a importância do autoquestionamento para o desenvolvimento de ilustres ideias do pensamento universal.

23 Debruçados sobre o texto introdutório, leio atentamente após todas as questões resolvidas para um melhor entendimento profundo e disserte sobre todas as ideias explanadas expondo seu ponto de vista sobre o tema, isto é, se concorda ou não sempre usando uma fundamentação que alicerce seu ponto de vista. (Mínimo – 15 linhas/Máximo – 40 linhas).

As respostas podem ser pedidas através do e-mail: eisaque335@gmail.com ou se preferir pelo WhatsApp: (82)98143-8399

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